Os trabalhadores em educação ligados ao SINTE Regional de Floriano aprovaram uma greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 24 de fevereiro. A decisão foi tomada em assembleia, com apoio de 26 das 27 regionais do sindicato, após diversas tentativas frustradas de diálogo com o governo estadual.
A presidente do SINTE em Floriano, professora Léa de Almeida, explicou que as mobilizações ocorrem desde o ano passado, diante da falta de abertura do governo para negociações. Diante desse impasse, a categoria optou por deflagrar a paralisação em busca de avanços nas pautas reivindicadas.
Entre as principais demandas estão a reestruturação do Plano de Carreira da Educação e um reajuste salarial de 6,27%, tanto para professores e funcionários ativos quanto para aposentados, com pagamento retroativo a janeiro. Léa de Almeida destacou que a greve não é apenas uma luta pelos direitos dos professores em atividade, mas também pelos aposentados, que dependem desse reajuste para manter seu sustento.
A presidente enfatizou ainda a difícil situação enfrentada pelos profissionais da educação no Piauí, que atualmente recebem o menor salário do Brasil para a categoria, segundo dados apresentados pelo sindicato. Além disso, o plano de cargos e salários, entregue ao governo em agosto de 2024, ainda não recebeu nenhuma resposta oficial, o que reforçou a decisão da categoria de buscar seus direitos por meio da greve.
Por fim, Léa de Almeida pediu a compreensão de pais e alunos, destacando que o movimento é essencial para garantir a valorização dos profissionais da educação e assegurar uma melhor qualidade de ensino para toda a sociedade. A expectativa do sindicato é que o governo se manifeste em breve para buscar uma resolução rápida para o impasse.
Confira algumas informações sobre a greve geral dos profissionais da educação estadual: