O movimento de greve liderado pelo professor Jardel Viana, da UFPI em Floriano, segue firme em sua busca por melhorias nas condições de trabalho e valorização dos profissionais da educação. Desde o ano de 2023, a categoria tem buscado diálogo com o governo federal, pleiteando propostas concretas relacionadas à reestruturação na carreira, reposição salarial e aumento dos investimentos para as universidades e institutos federais.

Infelizmente, até o momento, as negociações não avançaram conforme o esperado. Em março, diante da ausência de propostas satisfatórias por parte do governo, os profissionais da UFPI decidiram deflagrar a greve, paralisando diversos setores da universidade. Desde então, foram realizadas duas mesas de negociação, mas ainda não houve acordo.
A adesão à greve se estendeu também ao Instituto Federal do Piauí e à Universidade Federal do Delta do Parnaíba, fortalecendo o movimento e ampliando sua representatividade. O objetivo principal do movimento é colocar em pauta a valorização do serviço público e dos profissionais que o desempenham.
A próxima mesa de negociação está agendada para o mês de maio, e enquanto não houver avanços concretos nas propostas apresentadas pelo governo, a greve permanecerá por tempo indeterminado. Entre os serviços paralisados na UFPI estão o Restaurante Universitário, que funciona apenas uma vez por semana, a biblioteca, os laboratórios de ensino, o transporte, o serviço de assistência ao estudante, entre outros. Apesar da paralisação, os alunos permanecem em sala de aula, mas diversas atividades acadêmicas foram afetadas pela greve nos setores administrativos.
Confira a entrevista gravada com o professor da UFPI em Floriano e liderança da greve, Jardel Viana: https://fb.watch/rPqcOjZ99v/