Na última quinta-feira, dia 25 de abril, os técnicos administrativos do Instituto Federal do Piauí (IFPI), campus Floriano, decidiram aderir à greve nacional, após uma assembleia. A partir deste dia 2 de maio, os trabalhadores oficialmente deram início à paralisação de diversos setores essenciais da instituição, como o Restaurante, a Biblioteca e os Laboratórios de Ensino.
Marcelo Borges, líder do movimento de greve, ressaltou a importância da mobilização e explicou que as aulas continuam normalmente, uma vez que a greve se restringe aos técnicos administrativos, não afetando as atividades dos docentes. A greve, que conta com a adesão de mais de 32 institutos federais e 72 universidades federais em todo o país, busca pressionar o governo federal por melhorias nas condições de trabalho e valorização da categoria.
As mesas de negociação entre os representantes dos técnicos administrativos e o governo têm sido frequentes, porém, até o momento, não houve avanços significativos. Na última sexta-feira, uma proposta apresentada pelo governo foi rejeitada pela categoria, que a considerou insuficiente diante das demandas apresentadas. Marcelo Borges enfatizou que as reivindicações da categoria incluem a reestruturação do plano de carreira, que é pleiteada desde 2005, além da recomposição salarial e do orçamento para a educação, que sofreu cortes significativos no início deste ano.
Enquanto não houver acordo satisfatório entre os técnicos administrativos e o governo, a greve permanecerá por tempo indeterminado, com o objetivo de garantir melhores condições de trabalho e fortalecer o serviço público de educação no Brasil.
Confira a entrevista gravada com Marcelo Borges, líder do movimento de greve do IFPI campus de Floriano: https://fb.watch/rPryJk_4Qu/
