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Plantão Estadual:Impeachment no STF fracassou com a eleição de Acolumbre.

O impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal fracassou no momento em que elegeram Davi Alcolumbre para a presidência da Casa. Quem tem o poder de levar adiante um pedido de impeachment contra um ministro do STF no Senado é única e exclusivamente o presidente do Senado Federal. Não existe no regimento da Casa qualquer dispositivo que obrigue a tramitação do pedido, mesmo com a assinatura da maioria dos senadores. Quem afirma o contrário está, no mínimo, desinformando. Não por acaso, o próprio Alcolumbre , envolvido em denúncias e acusações declarou abertamente que nem com 81 assinaturas abriria um processo de impeachment. Nem com a totalidade do Senado exigindo. É utopia acreditar nisso. É discurso para agradar a opinião pública, alimentar manchetes e jogar pra mídia. O poder foi entregue, na eleição da mesa do Senado, a alguém que não o merecia. Agora, o país assiste ao reflexo dessa escolha.

Polícia do governo investiga tragédia na escola do governador. 

A polícia do governo investiga a tragédia que aconteceu dentro da escola do governador.
É impossível não se colocar no lugar dos pais da pequena Alice, de apenas 4 anos, que saiu de casa para estudar e nunca mais voltou. Foi, sim, uma tragédia. Mas a grande pergunta é: poderia ter sido evitada? Sentimos a dor dessa família, que ainda não tem respostas. E pior: quem investiga o caso é a própria polícia do governo, tratando de uma tragédia que ocorreu justamente em uma escola gerida pela família do governador. Por que tanta demora nas respostas? Por que as imagens não são divulgadas? Por que o nome da escola desapareceu das matérias? Por que o silêncio? A família permanece no escuro, enquanto o poder público parece mais preocupado em preservar a imagem da escola.  Transparência, neste momento, é o mínimo. É a única forma real de assistência que o Estado e a escola podem oferecer a essa família. Ninguém está negando que foi uma tragédia. O que não pode acontecer é transformar uma tragédia em um mistério.  Que a nossa polícia esteja à altura. Que seja capaz de ir além da estrutura de poder. Que consiga, com justiça e coragem, esclarecer o que de fato aconteceu com Alice  na escola da família do governador.

Marcelo Castro: “A emenda foi para a saúde, não para o Hospital da Mulher”. 

O senador Marcelo Castro nega ter destinado verbas para a construção do Hospital da Mulher, empreendimento que, segundo denúncia feita por Robert Rios, teria beneficiado diretamente seu sobrinho, Givago Castro. Segundo Marcelo, os R$ 20 milhões em emendas que ele destinou foram direcionados ao custeio da saúde do município de Teresina e não especificamente para a obra do hospital. Ele afirma ainda que a emenda enviada ao Hospital da Mulher acabou travada na burocracia e, por isso, os recursos usados inicialmente na construção da unidade teriam vindo de um empréstimo contratado pela Prefeitura de Teresina, e não de verba parlamentar. Apesar da explicação, pairam dúvidas.Ao que tudo indica, os R$ 20 milhões chegaram, sim, à gestão municipal. A questão é: teriam sido usados como uma compensação indireta para outras áreas da saúde, liberando espaço orçamentário para o hospital? Para muitos, os esclarecimentos do senador não tornam as coisas tão claras assim. O caso segue repercutindo nos bastidores da política piauiense, com a ligação familiar entre o senador e o empresário envolvido na construção aumentando ainda mais o peso das suspeitas.

Confusão no Congresso pode encolher a bancada do Piauí. 

Em meio à turbulência no Congresso Nacional  com pautas polêmicas como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia ao 8 de janeiro a derrubada do veto do presidente lula para o aumento do número de deputados federais vai ficando em segundo plano , e assustando o meio político piauiense. Se isso acontecer, o estado pode perder representatividade tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa , e junto com ela, milhões de reais em recursos do Orçamento da União. Com a indefinição, os partidos já começam a se reorganizar nos bastidores para disputar menos vagas nas eleições do próximo ano. A redução do número de parlamentares impactaria diretamente o poder político do estado em Brasília e comprometeria a capacidade de atração de recursos. O Piauí corre o risco de perder espaço e força no cenário nacional. E, ao que tudo indica, a pauta que deveria nos proteger está sendo deixada para depois , ou pior: para nunca.

Governadores se unem contra tarifaço que Lula tenta capitalizar politicamente. 

Já é evidente para políticos, empresários e economistas: o presidente Lula está interessado em manter a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos  ainda no governo Trump ,  sobre produtos brasileiros. O objetivo, segundo analistas, seria jogar o peso da crise sobre o setor do agronegócio e do empresariado ligado ao bolsonarismo. Diante disso, governadores de estados que mais produzem e mantêm relações comerciais com os EUA se mobilizam para tentar negociar um acordo diretamente, sem o intermédio do governo federal, que tem demonstrado, no mínimo, pouco empenho em resolver o impasse. A leitura feita nos bastidores é que o Palácio do Planalto vê vantagem política na manutenção do tarifaço, permitindo que os efeitos da crise recaiam sobre setores que fazem oposição aberta ao governo. A articulação dos governadores visa preservar empregos, investimentos e a competitividade dos seus estados  , enquanto Brasília parece mais preocupada com o jogo político do que com os impactos econômicos reais.

Fonte: Portal Encarando

clinicor floriano