O governador Rafael Fonteles segue seu planejamento de ampliar o efetivo. Na Polícia Militar do Piauí, mais de 600 policiais serão nomeados. Infelizmente, eles receberão em torno de 4 mil reais o que pode ser o menor salário do Brasil. Aqui ao lado, no Maranhão, um praça ganha cerca de 7 mil reais valor que, no Piauí, é recebido apenas por tenentes ou capitães. Essa realidade tem desmotivado cada vez mais a tropa, que muitas vezes desiste antes de completar um ano de serviço. Nossa polícia sofre com a falta de oxigênio, e apesar de não se poder negar o aumento do efetivo, quando analisamos a remuneração dos policiais em comparação com outros estados, estamos sempre no fim da fila. Acredito que, mesmo diante dos tantos problemas externos, é fundamental equilibrar o aumento do efetivo com melhores salários. Na época em que o PT estava na oposição, os policiais militares tinham voz ativa , com representantes como R. Silva, Jarbas e tantos outros. Hoje, essas vozes estão todas caladas.
Silvio vai completar 6 meses com gestão estagnada
Decididamente, a gestão do Dr. Silvio precisa reagir. Prestes a completar seis meses à frente da Prefeitura de Teresina, os sinais de estagnação são evidentes. O canal oficial da gestão foi aberto para ouvir as demandas da população, mas, a olho nu, os maiores problemas continuam sendo os mesmos: limpeza urbana, transporte público e os postos de saúde. O mais curioso é que muitos usuários do transporte têm afirmado que, mesmo no conturbado governo do Dr. Pessoa, o sistema ainda funcionava melhor. Na área da limpeza e urbanização, o “Dr. Confuso”, como ficou conhecido, chegou a ter desempenho mais eficaz. Já na saúde, é verdade que houve uma leve melhora o que não quer dizer muito, já que antes nem havia quem se dispusesse a cuidar da área com seriedade. É hora de a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e toda a equipe da prefeitura saírem da inércia. A gestão precisa de inovação e ousadia. Aquela velha política da caneta BIC no bolso e da calculadora na mão não dá mais conta de uma capital do porte de Teresina. A cidade pede modernização urgente e a população cobra resultados.
Evaldo Gomes joga a toalha e deve migrar para o PT.
O deputado Evaldo Gomes, que tem diploma em formatação de chapas proporcionais principalmente para garantir a vitória dele ou da filha, a vereadora Fernanda Gomes agora, com a indicação para a Secretaria de Esportes, já se rendeu à estratégia do governador Rafael Fonteles de lançar duas chapas proporcionais na sua reeleição. Evaldo ainda esperou, mas acabou retirando a filha da disputa pela cadeira de deputada federal, e parece estar se alinhando ao PT, partido do governo, onde terá que buscar votos. Lá, com menos de 35 mil votos, nem é possível disputar. Gomes também deve passar o comando do Solidariedade e sua federação com o PRD para o renomado JVC, que pode até ocupar uma primeira suplência na majoritária do Karnak.
Justiça freia demissões na Agespisa.
A Justiça do Trabalho deu um freio importante nas demissões em massa planejadas pela Agespisa. Em decisão firmada nesta terça-feira (23), a juíza Elisabeth Rodrigues determinou a suspensão imediata dos desligamentos de cerca de 300 trabalhadores, além de bloquear os efeitos dos avisos prévios já emitidos. O recado foi claro: mudança de gestão não significa abandono de direitos. A magistrada ainda impôs multa diária de R$ 20 mil para cada demissão descumprida, protegendo os trabalhadores que não aderiram ao Programa de Afastamento Incentivado (PAI). Segundo dados, cerca de 100 já haviam cumprido aviso prévio, mas os outros 200 permanecem em risco. A decisão reconhece que há sucessão trabalhista no processo de transição para a iniciativa privada ou seja, as obrigações da Agespisa continuam válidas, mesmo sob nova gestão. Fica a pergunta: até quando trabalhadores serão tratados como números em planilhas de corte? A Justiça, ao menos por enquanto, fez valer a letra da lei.
Secretário da Fazenda tenta disfarçar sufoco do Estado com linguajar técnico.
O secretário de Fazenda, Emílio Júnior, deu uma verdadeira aula de tecnicês. Durante coletiva, chegou a exaltar um orçamento de R$ 26 bilhões, recheado de termos técnicos que, para o cidadão comum, não aliviam o que de fato importa: o aperto financeiro do Estado. Entrevistado pelo repórter Filipe Reis, do portal Encarando, Emílio não escondeu que o cenário é de restrição. Culpou a alta da taxa Selic, mas o repórter foi direto ao ponto: e o peso na hora de pagar os fornecedores? A resposta veio sem rodeios. Segundo o secretário, o Estado só tem recursos garantidos para pagar a folha de pessoal, os empréstimos e as transferências constitucionais. Já as despesas com custeio da máquina e os investimentos “vão na porrinha”, como se diz popularmente. Sobre o custeio, Emílio foi ainda mais claro: algumas despesas serão adiadas. Mas adiar o que já se deve, na prática, é aumentar a dívida , não exatamente cortar consumo. Traduzindo: os empréstimos pagam o almoço, para que se possa pensar no jantar. Um jogo de sobrevivência fiscal que mostra que o cobertor está curto , e puxando para um lado, falta no outro. De todo o parlamento, quem realmente parece ter entendido o recado e levantou a bandeira da preocupação foi o deputado Franzé Silva, que não deixou o alerta passar batido.
Maranhão: prefeito de São Luís lidera todas as pesquisas para o governo
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para o Governo do Maranhão, mesmo sem nunca ter declarado oficialmente que é candidato. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisa, Braide aparece com 36% das intenções de voto. Em segundo lugar, com 23%, está Orleans Brandão, nome apoiado pelo Palácio dos Leões. Na sequência, surge uma surpresa: Lahesio Bonfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, com 18%. Em último, com 10%, aparece Filipe Camarão, atual vice-governador do estado. O dado mais relevante é que, diferente de outros estados, o governo estadual do Maranhão parece não conseguir interferir decisivamente no cenário eleitoral até o momento. A força política de Braide na capital, aliada à falta de rejeição, o mantém isolado na dianteira. Já para o Senado, o governador Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha são apontados como favoritos para ocupar as duas vagas em disputa pelo estado.
Fonte: Portal Encarando