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Plantão Estadual: CPI do Lixo: James Guerra vai investigar ele mesmo?

É de fazer rir ou chorar a situação das CPIs na Câmara de Vereadores de Teresina. Depois da confusa CPI da Água, que acabou indo literalmente pelo ralo, agora é a vez da CPI do Lixo. E pasmem: o vereador James Guerra é membro da comissão que vai investigar justamente os últimos cinco anos da gestão do lixo na capital , período em que ele próprio presidiu a Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (ETURB), responsável pela coleta e limpeza urbana. Guerra tentou argumentar que o foco da investigação seria apenas a nova gestão do lixo, iniciada há apenas seis meses. No entanto, o vereador Fernando Lima foi direto e desmontou a narrativa: segundo ele, o objeto da CPI são os últimos cinco anos, incluindo, portanto, a administração de James Guerra à frente da ETURB. Ou seja, ao que tudo indica, veremos o investigado participando da própria investigação. Teresina está realmente mudada  pelo menos no parlamento, onde agora se experimenta a inédita prática do auto-inquérito.

Secretário Ismael Silva deve ser denunciado por irregularidades na compra de livros. 

O site GP!, em reportagem assinada pelo jornalista Gil Sobreira, divulgou ontem informações que indicam que o secretário municipal de Educação de Teresina, Ismael Silva , que também é vereador licenciado — deve ser denunciado pelo Ministério Público Estadual por supostas irregularidades na aquisição de livros para a Secretaria. Segundo a reportagem, há documentos que apontam que o secretário teria dispensado licitação em uma compra superior a R$ 2,6 milhões, sem apresentar justificativa legal para a dispensa de competição. Além disso, a contratação teria sido feita por meio de uma empresa intermediária de porte mediano, o que pode configurar crime contra a administração pública. Em resposta, o secretário Ismael Silva utilizou as redes sociais para afirmar que os livros adquiridos já são utilizados há anos na rede municipal de ensino, e, demonstrando irritação, afirmou que não teme a denúncia e desafiou a veracidade da reportagem. No entanto, o secretário precisa compreender que, ao chefiar uma pasta complexa e essencial como a da Educação, deve manter a transparência e o respeito com a população ,  que, de forma democrática, já o elegeu por duas vezes para a Câmara Municipal. A irritação não substitui explicações claras e técnicas. A sociedade espera responsabilidade e compromisso com o uso dos recursos públicos.

Marcelo Castro rebate suposto abandono de Themístocles na base do Karnak. 

O senador Marcelo Castro reagiu às especulações de que teria abandonado seu colega de partido, o vice-governador Themístocles Filho, nas articulações para as eleições de 2026. Segundo informações, Castro participou no último fim de semana de uma reunião com o governador Rafael Fonteles, onde teria sido alinhado que ele (Marcelo) e o deputado Júlio César seriam os nomes ao Senado, enquanto a vice na chapa de reeleição do governador ficaria com o PT. Diante da repercussão e das acusações de que teria deixado Themístocles de lado, a assessoria do senador MDBista entrou em contato com esta coluna e enviou diversas declarações públicas nas quais Marcelo defende abertamente o nome de Themístocles como vice, reforçando que o parlamentar não abandonou seu companheiro de partido. Esclarecimento feito, vale lembrar o velho ditado popular: “Façam o que eles dizem, não o que eles fazem.”

Em Floriano, Águas do Piauí desrespeita servidores.

Em matéria publicada ontem (18) aqui no Portal Encarando, membros do Sindicato dos Urbanitários de Floriano denunciaram o descumprimento de acordos por parte da concessionária Águas do Piauí, que assumiu os serviços no lugar da Agespisa. Segundo os denunciantes, ex-servidores da Agespisa foram enganados e traídos no processo de transição. Muitos não conseguiram sequer acesso à sede da empresa, agora sob administração da concessionária, o que foi considerado um desrespeito claro e direto com quem dedicou anos ao serviço público. A cena registrada em Floriano foi considerada constrangedora: os mesmos trabalhadores que, na eleição passada, apoiaram publicamente o então candidato e atual governador Rafael Fonteles, hoje protestavam contra a empresa que opera sob concessão autorizada pelo Estado. Por isso, cresce a expectativa de que o governo intervenha nessa relação conflituosa entre a Águas do Piauí e os ex-servidores. A situação reacende o debate sobre a responsabilidade do Estado na defesa dos direitos trabalhistas durante processos de privatização ou concessão de serviços públicos.

É isso mesmo? Líder do governo dá a entender que imposto do poço será “por cara”. 

A declaração do deputado Vinícius Ferreira, líder do governo na Assembleia Legislativa, causou ainda mais confusão sobre a cobrança do polêmico “imposto do poço”. Em entrevista à mídia, o parlamentar afirmou que a cobrança será feita por meio de uma “busca ativa”, já que, segundo ele, “não dá pra saber, por exemplo, quem está no Cadastro Único e usa poço”. A fala gerou indignação e uma enxurrada de perguntas: como será feita essa busca? Quem decide quem deve pagar e quem está isento? A cobrança terá viés político? Assentamentos estarão mesmo isentos? Agricultores familiares, que herdaram pequenos pedaços de terra, vão pagar? As dúvidas são muitas e as respostas, poucas. Enquanto isso, as dívidas acumuladas e a insegurança jurídica se agravam. A gestão dos recursos hídricos do estado precisa urgentemente ser tratada com mais seriedade e transparência. Cada nova declaração parece confundir ainda mais a população piauiense, que já sofre com tantas incertezas.

Eita! Não deu em nada o atropelamento com mortes que envolveu influenciador. 


O caso do atropelamento trágico na BR-316, que tirou a vida de uma mãe de família e terminou com mais uma morte no tumulto posterior, parece estar chegando ao fim sem responsabilizações. O episódio, que envolveu o influenciador Pedro Lopes de Net, conhecido como “Loukinho”, e seu namorado Stanley Gabriel, chocou a população, mas agora tem um desfecho frustrante para quem esperava justiça. O Ministério Público entendeu que os acusados pelo atropelamento não têm responsabilidade suficiente para serem levados a júri popular. Isso significa que, mesmo diante das mortes provocadas no acidente e da comoção que se seguiu , inclusive com o homicídio de um homem, morto por um policial militar que alegou estar tentando conter o tumulto , ninguém será julgado de forma pública pelo ocorrido. No fim das contas, parece que apenas a família das vítimas é que realmente perdeu: dois entes queridos, um sentimento de injustiça profundo e a dor de ver que, para as autoridades, o caso já está encerrado.

Fonte: Portal Encarando

clinicor floriano